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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

O ano do ver para crer




Lá se vai mais um ano. Um ano em que vimos coisas que jamais pensávamos que iriam se realizar. O presidente negro deixou a ficção e agora ocupa realmente a casa branca. A economia derreteu que nem sorvete em dia de verão. Nunca vi tantos sinais negativos na frente dos rendimentos mensais das aplicações bancárias. Pior do que não ter dinheiro é perder dinheiro, é aquela sensação de que se as coisas piorarem ainda mais, você pode virar mais um brasileiro pobre (pobres brasileiros todos nós já somos). Fora as criancinhas jogadas pelas janelas, os ciúmes psicóticos, os mosquitos terroristas, as tragédias naturais na China e no Sul do Brasil e as roubalheiras de colarinhos branco(essas são de todos os anos). Que a sapatada arremessada em Bush signifique o arremesso de todas as coisas bizarras que aconteceram este ano para bem longe.
Bom, se é verdade que depois da tempestade surgi o arco-íris, espero que em 2009 nossos olhos vejam a vida mais colorida e que a economia traga nosso pote de ouro de volta.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Publicidade Comportamental




Como manter a sedução de um produto lançado há 158 anos com, basicamente, as mesmas características?
Quando uma novidade é lançada no mercado, como um novo celular com mais “trocentas” funcionalidades, a simples demonstração e descrição de suas novas funções já são mais que o bastante para atrair novos consumidores ávidos por novidades. Agora, imagine um produto que já existe há 158 anos no mercado . Estou me referindo à calça jeans LEVI'S, que quando foi lançada certamente foi uma grande novidade para os garimpeiros californianos que as usavam como um macacão de tecido azul fortíssimo, prático, durável e com bolsos imensos pra guardar as pepitas de ouro. Hoje em dia, duvido que alguém as compre por esse mesmo motivo. Mas como esse comoditizado jeans consegue se manter até hoje como um ícone da moda, sendo desejado por consumidores de todas as faixas? Resposta: PUBLICIDADE COMPORTAMENTAL.
É só dar uma olhada nesse comercial, onde a calça aparece, espertamente, como coadjuvante numa situação descolada, pegando carona no perfil do seu público. É dessa forma que a propaganda comportamental consegue mexer com o imaginário do seu público, incitando-o a desejar tal comportamento aventureiro e cheio de emoções.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Investir na Crise?





Apesar do discurso corrente de que é preciso enfrentar a crise aproveitando as oportunidades que ela cria, os executivos parecem cautelosos quanto aos reflexos dos problemas da economia mundial.

De acordo com uma pesquisa feita durante o Seminário Lide, realizado no dia 11 de novembro, em São Paulo, 17% deles acham que os planos de investimentos de suas empresas estão sendo ampliados, enquanto 23% acreditam que as companhias estão reduzindo os investimentos. Para 60% deles, os recursos continuam os mesmos.
A pesquisa também mostrou que os impactos no setor de atuação deles já começaram para 73% dos entrevistados, mas estão moderados para 57% e intensos para 16% dos que responderam.

Sobre a rentabilidade das companhias, 58% disseram que acreditam que serão mantidas, 27% que vai diminuir e 15% que irá ampliar.
A principal preocupação das empresas é a redução de crédito (67%) e o câmbio estável (45%). Segundo a pesquisa, os executivos esperam demissão em 15% das empresas. O índice é o mesmo para companhias que devem empregar. O quadro de funcionários deve ser mantido em 70% das empresas.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Vida longa ao novo rei




Hoje, sem me dar conta, amanheci vestindo o azul da democracia. Um dia especial, marcado por uma grande mudança histórica. Um dia em que o novo rei não tem mais a face rosada e os cabelos finos e grisalhos. Agora o novo rei tem a cara do povo, tem a cara da democracia.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Genial




Muito bom esse anúncio da nova campanha da revista Rolling Stone( Papa numa hilária foto estilo Marilyn Monroe, sob o título “Rolling Stone – Onde religião e cinema coexistem”). É de deixar com inveja qualquer publicitário.

Concorrência Calórica

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

As Donas do Mundo






Não sei se vocês já observaram a quantidade de comercias na TV que têm a logomarca da Unilever como marca d’água no canto superior direito da tela. Entre as que me vêm na cabeça no momento: Maionese Hellmann’s, produtos Dove, Seda, Omo, Rexona, Ades, Arisco, Knorr, Kibon, Comfort, Lux, Axe, Ala...
Até brinco às vezes que se a Unilever me pagasse, tatuaria o seu giganteso U no meu corpo. Com a missão de levar vitalidade para o dia-a-dia e atender as necessidades diárias de nutrição, higiene e cuidados pessoais, a Unilever se tornou uma das empresas mais bem sucedidas do mundo.
Dividindo a outra metade do mundo está a Procter&Gamble que fabrica desde as fraldas que cobriam nossos pequenos e mimosos traseiros até os absorventes e gillettes que infelizmente temos que usar na fase adulta. Fundada em 1837 por William Procter, um fabricante de velas, e James Gamble, que fazia sabão, a P&G é a maior empresa de bens de consumo do mundo e tem cerca de 300 marcas: Hipoglos, Pantene, Gillette Prestobarba, Ela, Tampax, Always, Wella, Koleston, Duracell, Pampers, Pringles, Ariel, Vick....e até a imortal Seiva de Alfazema.
Diante de tanta tradição e sucesso, podemos ficar tranqüilos na hora de escolher um bom produto nas prateleiras dos supermercados, porque, com certeza, boas opções não vão faltar.

domingo, 21 de setembro de 2008

Pérolas da Propaganda




Desencannes é um site muito legal que reune campanhas publicitárias feitas por mentes criativas, mas que por serem tão absurdamente criativas e engraçadas, nenhum cliente se arriscaria a realmente permiti-las no mercado. São pérolas da nossa propaganda.Clique aqui e confira.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Melhores Comerciais do Ano

É incrível como a qualidade dos comercias de Tv vêm caindo a cada ano. É uma sucessão de fórmulas repetitivas, principalmente da indústria de cervejas. Mas, entre tantos comerciais ruins, me surpreendeu a campanha da Justiça Eleitoral. Acostumada a ver sempre propagandas sisudas e chatas em épocas de eleições, essa campanha, realizada pela W/Brasil, me agradou pela sua estratégia criativa, mostrando que não precisa fazer um comercial monótono para se falar de coisas sérias.

Como trabalhei por muito tempo só como redatora, costumo prestar muita atenção na redação dos comerciais e confesso que sempre tive uma inclinação poética no momento de compor uma redação para algum roteiro. Por isso, não posso deixar passar o comercial Rotina, realizado pela agência Taterka para a Natura. Esse filme tem uma redação linda, uma poesia em torno da palavra rotina. Palavras e imagens que casam muito bem com o universo da beleza feminina.






quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia


"Um bauretezinho, num relax, numa boa."


Pra falar a verdade, quando ganhei esta bibliografia do Tim Maia, pensei que seria só mais um livro para enfeitar a minha estante e, quem sabe um dia, ser lido. Mas logo ao ler as primeiras páginas, me apaixonei pelas histórias desse gordão. De texto super leve e muito bem narrado, o livro de autoria do jornalista e produtor musical Nelson Motta, conta como foi que Tim se consagrou como um ícone da música brasileira. Sua voz grave contrastava com seu jeito de menino livre e travesso, contestando o mundo e quebrando regras.
Apesar de ter a sua imagem associada à drogas, bebedeiras e à muita confusão e processos judiciais, Tim era sempre disputado pelas agências de publicidade, amparadas por pesquisas que apontavam a grande simpatia do cantor perante ao público, para estrelar campanhas publicitárias. E foram muitas as empresas que tiveram o privilégio de terem Tim como garoto – propaganda de seus produtos: Rider, Danone, Banco do Brasil, Cervejas Brahma, Papa Tudo e outros.
A sua persistência, entre trancos e barrancos, em querer mostrar ao mundo que era muito bom em cantar é inspiradora para qualquer pessoa seguir em frente, mesmo que tudo conspire contra. Virei fã desse gordão safado e de suas músicas mela-cueca .

“Não sei porque você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...
Você marcou na minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate...
E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você...”

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Filme - A Outra

Ótimo filme para quem curte conhecer um pouco mais de História. Narra a saga da ambiciosa Ana Bolena que, por meios maliciosos, consegue se tornar rainha da Inglaterra. Fato que acarretou na divisão de toda uma nação e o surgimento de uma nova Igreja. Vale a pena conferir.


Logomarca

Essa logomarca criei para uma empresa de engenharia.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Amadorismo de sites impede crescimento de empresas

Coloco aqui uma reportagen que foi publicada pela revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, sobre um problema que atinge de forma gigantesca o mercado, não só na área de web, mas no mercado da Comunicação em geral.

A inclusão digital já foi uma preocupação generalizada. Quem não se lembra de que, quando os computadores por aqui chegaram, algumas pessoas tinham medo deles? Hoje, ninguém duvida de que a internet é parte essencial do dia-a-dia nas empresas. E, quando se fala em inclusão digital, refere-se às classes mais baixas da população, que tem pouco ou nenhum acesso à internet. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população brasileira é recordista mundial em tempo gasto na rede, com 14 horas diárias, informou o site InfoMoney.
Mas há uma contradição nessa história. Segundo pesquisa do NIC.br, Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto Br, 95% das organizações com dez ou mais funcionários possuem computadores e 92% têm acesso à web. Se a internet já é uma realidade no mundo dos negócios, por que menos da metade das empresas tem um site?
"A percepção da importância dos websites é, muitas vezes, subestimada, quando, na verdade, a oferta de recursos é ilimitada e a lista de benefícios não pára de crescer, com o advento de novas tecnologias e o aumento do número de empresas e consumidores com acesso à rede", explica o diretor-geral da Kyu Design Gráfico, empresa especializada em soluções visuais e criação de sites, André Shibata.
Internet deve ser usada para gerar negócios. O uso da internet visando à geração de negócios ainda é muito baixo no Brasil. Entre as empresas que possuem página na internet, 48% disponibilizam preços e catálogo de produtos e serviços para os consumidores, 34% oferecem suporte pós-venda, 23% aceitam pedidos e reservas de produtos e serviços e 10% possuem recursos para transações completas e meios de pagamento via web.
A discrepância do ponto de vista dos negócios é que os números mostram um ávido exército de consumidores circulando nas páginas da internet e, ainda assim, mais da metade das empresas não possui um espaço na internet. Entre as que possuem, 37% não apresentam nenhum dos recursos pesquisados.
E há o agravante de o amadorismo predominar na rede. "O proprietário do site deve respeitar algumas regras para que a ferramenta seja utilizada de forma positiva. É preciso apresentar uma imagem séria e profissional, que espelhe credibilidade, manter canais de comunicação com o consumidor e conhecer o comportamento do potencial cliente virtual, para saber criar oportunidades, e corresponder às expectativas", afirma o diretor da Kyu Design Gráfico.
Priorize a interaçãoA maioria das empresas que busca uma empresa especializada em construção de sites tem em mente um produto institucional, que acaba limitando o potencial de interatividade com o consumidor. "Garantir o feedback das dúvidas, sugestões e reclamações em tempo hábil é importante para garantir a fidelização dos clientes . O sucesso de um site pode ser resumido pelo tripé: navegabilidade, objetividade e visibilidade", acrescenta ele.
No Brasil, 45% das empresas que possuem site, ou seja, menos de um quarto do total, fazem vendas pela internet. Mas possibilitar uma transação de venda completa na internet é um dos recursos que o empresário deve buscar, garantindo a compensação do investimento.
De acordo com o NIC.br, com a venda pela internet, 74% das empresas obtiveram redução dos custos dos negócios, 71% agregaram mais qualidade para o consumidor, 69% tiveram o tempo de transação comercial reduzido, 58% registraram vantagem na equiparação à concorrência e 49% conseguiram aumento do número de vendas e de consumidores.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O Primeiro Comercial

Este foi o meu primeiro comercial veiculado na TV, na epóca do meu primeiro estágio(há mil anos atrás) na agência Tryart(acho que nem existe mais). O cliente, Laboratórios LPC, precisava de uma mensagem que marcasse os seus 30 anos de atuação no mercado. O primeiro a gente nunca esquece, né.




Alguns trabalhos

Alguns trabalhos que realizei na época da faculdade de publicidade(e que não foram veiculados) e outros que fiz durante passagens em algumas agências de Salvador.